As plataformas onshore fazem a exploração petrolífera em terra. O seu funcionamento e montagem é bastante mais simples do que as plataformas existentes no mar (chamadas de plataformas offshore) devido às condições em terra serem bastante mais favoráveis.
Através de uma exploração geológica é escolhido o local para a construção da plataforma. Quando a plataforma estiver completa inicia-se a perfuração.
O primeiro furo é feito até ficar a alguns metros do poço de petróleo e conforme a profundidade vai aumentando vão sendo adicionados tubos à ligação existente para que a perfuração continue.
Quanto a profundidade pretendida é atingida +e feita toda a preparação para quando o furo atingir o petróleo possa fluir pelos canos de perfuração, como o revestimento a aço do furo e uso de cimento para vedar o furo.
Na fase seguinte da perfuração é utilizada uma broca mais pequena mas que funciona da mesma maneira.
Com o avançar da profundidade vão sendo usadas brocas mais pequenas que vão fazendo com que o furo vá ficando com uma menor largura.
No tubo de perfuração vai sendo colocada uma lama com vários objectivos:
- Arrefecer e lubrificar a broca de perfuração.
- Fortificar as paredes do furo.
- Exercer pressão de modo a evitar a subida de materiais como água, óleo ou gás.
Durante toda a perfuração em plataformas onshore é mantido um registo da profundidade, do tipo de rochas encontradas bem como de outros materiais. Esse registo é utilizado para verificar a segurança do furo, decidir os próximos passos e também é uma fonte de informação importante para os geólogos.